domingo, 22 de junho de 2008

Will be all right... Mas quando?

Uma das coisas que gosto de fazer enquanto trabalho em casa é assistir televisão. Muitas pessoas podem ver isso como algo que atrapalhe a produtividade, mas no meu caso é o contrário. Se não tiver alguma coisa produzindo algum som no ambiente, o silêncio me atrapalha.

Hoje, quando procurava por algum programa interessante, me deparei com uma propaganda de uma nova cerveja. Em um cenário bem simples um homem bebendo sentado em um suporte divaga sobre a coragem de se casar, mas termina dizendo que a verdadeira coragem é exigida quando pessoas que estão casadas e não se amam mais precisam terminar o relacionamento.

Isso me fez pensar o quanto é fácil começar um relacionamento, mas o quanto é difícil terminá-lo.

Quando estamos interessados em uma pessoa tentamos de várias maneiras agradá-la. Agradar pessoas é muito fácil. Apenas um pouco de observação, paciência e criatividade é necessário para encantar. Claro, tem pessoas apressadas que perdem a oportunidade de encantar e querem logo ir para os finalmentes e tem casos que realmente esse é o propósito, mas estou falando de romances, de relacionamentos onde está envolvido muito mais do que apenas sexo.

Difícil é olhar nos olhos da pessoa com a qual você viveu tantas coisas e dizer que o encanto, a paixão e o amor acabaram.

Em meu último relacionamento no qual vivi momentos lindos, mas que infelizmente pouco do encanto sobrou, fiquei vários meses tentando encontrar uma forma de terminar. Tentei várias vezes, mas na hora H uma coisa ou outra me fazia continuar tentando encontrar o encanto, a paixão e o amor de outrora.

O fato é que quanto mais o tempo passava mais estranho ficava o relacionamento e mais difícil e negro me parecia o diálogo para terminar o relacionamento. O que mais me chateava era o fato dela me tratar tão bem. Continuar sendo tão carinhosa e atenciosa mesmo com a minha ausência e indiferença. Isso me machucava e quanto mais ela tentava me agradar mais a situação se tornava difícil. Até que se tornou insuportável e terminamos de uma forma momentaneamente terrível, mas que algumas horas depois mostrou-se um alívio.

Ficaram algumas cicatrizes nos dois, assim como ficaram boas lembranças e com certeza o tempo dará seu jeito.

Realmente é preciso ter coragem de admitir que o que era pra sempre acabou. Dar a oportunidade de cada um encontrar um novo grande amor. Seguir a vida.

Eu aprendi. Não foi fácil. Mas foi preciso.



Tradução da música

sábado, 21 de junho de 2008

Quem irá dizer?

Minha memória não é boa para guardar letra de música. Sempre quando tento cantarolar deixo muito a desejar, não só pela desafinação ou falta de ritmo, mas principalmente por não me lembrar de toda a letra. Alguns trechos, no entanto, ficam gravados em minha mente e um desses é:

"
Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão...?

"
De autoria de Renato Russo para o grande sucesso Eduardo e Mônica.

Foi ele que me inspirou o nome desse blog que você está lendo. Já que minha intenção é escrever sobre essa razão ou a falta dela, considerei o nome bem apropriado.

Esse é um espaço onde registrarei minhas experiências ou minha falta de experiência quando o assunto se refere a amizades, paixões, paqueras, romances e, claro, sexo.

Não terei compromisso em escrever todos os dias. Minha intenção é escrever pelo menos uma vez por mês ou quando algo muito significante acontecer.

Outra coisa que pretendo colocar são textos, trechos de letras de músicas, vídeos e fotos que possam me (nos) ajudar a entender os enigmas desse assunto.

Finalizo com esse vídeo do clipe de Renato Russo interpretando Eduardo e Mônica, para relembrarmos ou, para quem não conhece, ter a oportunidade de conhecer.