domingo, 28 de dezembro de 2008

Os cachorros não precisam de muito para amar

O pré-conceito é algo que precisamos evitar. Muitas vezes nem percebemos que estamos preconcebendo a opinião sobre algo. Hoje, por exemplo, fui ao cinema com duas pessoas que gosto muito e, na escolha do filme, meu pré-conceito aos da "sessão da tarde" me fez pensar que não seria um bom filme, por se tratar de "um daqueles com cachorro".

Donna me ligou por volta de 11:30 da manhã. Eu ainda estava no sofá com a mesma cara com a que acordei. Estava lendo e-mails, assistindo TV e pesquisando componentes para um robô que pretendo construir. O plano de Donna era ir ao shopping, almoçar e então assistir um filme.

Como opções que se encaixavam no nosso horário e que não eram dublados tínhamos Sete Vidas e Marley e Eu. Queria ver Sete Vidas. Me pareceu que Donna queria ver Crepúsculo (mas só tinha versão dublada). Nosso amigo sugeriu Marley e Eu.

Mesmo com vontade de assistir Marley e Eu, por causa de uma crítica positiva que vi na TV, meu pré-conceito me fazia não querer escolhê-lo. Relutei contra esse preconceito e votei a favor de Marley. Que bom que agi assim.

O filme tem um roteiro muito bom, que nos mostra a vida como ela é. Nos mostra momentos felizes, tristes, problemas, falta de diálogo, superação de momentos difíceis com o diálogo, enfim, vida. Essa vida real nossa. Nada de ficção ou efeitos especiais. O roteiro nos mostra que viver é saber aproveitar os bons momentos e superar os difíceis.

O final é muito interessante. Que nos faz chorar ou escutar o choro de quem está nas poltronas próximas. Não chorei, mas meus olhos lacrimejaram. Me lembrei de quando era criança e tinha um cachorro. Me lembrei de momentos felizes da minha vida, lembrei de momentos tristes também e saí do cinema com aquela sensação de ter aprendi um pouco mais dessa fantástica aventura que é o viver.



Letra
Tradução

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