quarta-feira, 20 de maio de 2009

Esse tal de gostar é engraçado. Num momento estamos trabalhando e seguindo nossos planos e, de repente, lá se foi o sossego. Mas quem quer sossego quando os olhos brilham mais? Quem quer seguir os planos quando o pensamento está viajando buscando lembrar-se de cada pedacinho da pessoa que nos tirou o sossego? Céu azul! Queremos é ver o céu azul, mesmo que ele esteja cinza para outras pessoas.

Lá estava eu. Trabalhando. É verdade! Estava trabalhando, mas não adiantou planejar nada. Tudo saiu de improviso depois que ela chegou. Tudo bem! É assim mesmo: esse tal de gostar é inesperado.

Tem gente que foge desse gostar pois é sabido que um gostar correspondido acaba virando paixão. Paixão pode queimar e nos machucar ou, quando temos sorte, vira amor. Ah! Amor... Que saudade desse sentimento.

Fugi por um tempo, mas agora alguém conseguiu cruzar o abismo. Muitas tentaram. Algumas muito mal tentado, com suas cabecinhas de vento cheias de nada dentro. Algumas quiseram tentar, mas acovardaram-se. Alguém cruzou o abismo e, dessa vez, não estou com medo.

Segura minha mão. Não estás totalmente sozinha. :-)

2 comentários:

NinaH disse...

Absolutamente... subjetivo ;)

Tálita Kardech disse...

Vou pedir licença ao Hugo, e usar um texto do blog dele nesse comentário:

..."É engraçado como esperamos coisas que julgamos ser o que realmente precisamos e na eminência de tê-las, vemos que são além daquilo que podemos ter. Talvez não porque não suportamos o esperado, mas porque toda ação ou reação nos cobra um preço. E nem sempre estamos dispostos a pagar tal valor. Às vezes, não porque não temos forças suficientes para o débito, mas por estarmos despreparados para renunciar. Às vezes, é porque falta-nos fé - acreditar em algo intenso novamente, e a possibilidade da dolorosa frustração não é algo que seja tão fácil"...
:)
;)