terça-feira, 9 de junho de 2009

Chegamos e o teatro já estava cheio. Encontramos poltronas que abrigaram nós quatro. Dessa vez estavam "O coisa", a "Mulher invisível" e o "Aquaman". Minha irmã também estava junto.

O regente maestro Joaquim Jayme guardou sua inspiração total para o final com Allegro con brio, de Beethoven. Simplesmente empolgante e motivador. No programa da noite Coriolano como abertura. Allegro, Adágio un poco mosso e Rondó (Allegro). Achei que na primeira parte faltou empolgação. Não da parte do solista Caio Pagano que, com seus dedos mágicos, me fez ter a impressão de estar ouvindo dois pianos ao mesmo tempo e de ver na espressão de sua face o sentimento de cada nota.

Na segunda parte Poco sostenuto. Vivace, Allegretto e Presto; Presto meno assai. Presto.

Noite tranquila. Mim´alma que não aquieta-se quis transceder novamente. Não encontrou aquela fina película que a guiava. Mesmo assim quis procurar pelo que não mais pode ser encontrado e aquietou-se com a minha repreensão dizendo: não! Não vá!

É bom estar entre amigos/as que nos seguram a mão, nos fazem um afago, nos permitem um abraço gostoso e nos libertam sorrisos livres de desilusões.

Viver é música. É quase dormir com Adágio tranquilizante. É elevar-se com Allegro con bio.

Tempo ao tempo, pois mesmo no meu último segundo de vida, minha esperança estará viva.

Um comentário:

Tata disse...

ahh...como tudo isso é maravilhoso...

"amigos/as que nos seguram a mão, nos fazem um afago, nos permitem um abraço gostoso e nos libertam sorrisos livres de desilusões".

É tudo que consigo expressar em palavras..maravilhoso!!!